quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Su lenço

Uma mulher quando não se pronuncia, se expresa en tudo o que la cerca.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

lets face it

hollydays are over: let's have sun.... I get it this way

terça-feira, 10 de maio de 2011

pode não aparecer muito mas talvez seja só a ponta de um iceberg que descongela por ti...

Temo que tudo não passe de uma ilusão encerrada em mim, essa liberdade que tanto sonho e que me tem inspirado a lutar um dia de cada vez. Sou-te grato.

perguntava o sol a cada estrela com que se cruzava:

"Onde páras minha metade?" - interrogava-se naquela que era noite de lua partida ao meio. "Sabes, partindo-te levas metade de mim."

terça-feira, 3 de maio de 2011

retomada com eco na mia crise

Ter a sua visão em vista isso sim era um investimento seguro que juro me deixava beneficiado. Se ela me axa juro que o retorno afectivo é garantido e atractivo, com um trato cheio de asteriscos, com tradições novas e vastas medidas a implementar em múltiplas posições e cambiantes que o club mercado ou outra acção bem cotada permita implementar no clube ferroviário ou empresa sua partydária! Vamos ó lux, camarada lua!?

sábado, 30 de abril de 2011

só, mais uma noite...

Tudo começou com um carregador. E três risquinhos de bateria...

Era o dia da estreia. Do seu primeiro filme. O mesmo que o fizera ser si mesmo. O mesmo que fizera consigo mesmo. O mesmo filme que começara na escola. E começara 'nela. O mesmo de sempre. O mesmo que mudara sempre mais um pouco. Era sempre o mesmo... E sempre por acabar.

A gente que o esperava era sempre a mesma. Sempre a mesma que o esperava. Mas esperava algo diferente. Esperava-o numa sala diferente. Era uma sala melhor de grandes projecções e projectos maiores por assim dizer. Uma sala com portas e paredes e colunas e projector e tela e mística enorme sendo a 3 era a primeira deste filme. A primeira vez que ia por dentro ao cinema...

....passara a semana a correr atrás do filme. Do filme que sendo sempre o mesmo era o seu. Estava anunciado. O filme que sempre os mesmos queriam ver estava anunciado a todos os outros. De maneira diferente do habitual porque habitualmente era diferente. habitualmente não era assim. Habitualmente ele era exigido. Faziam-lhe pedidos directos por mais indirectamente que eles lhe fossem dirigidos. Neste filme não. Ele era ele mesmo que se projectava de encontro a uma tela, depois de uma parede numas traseiras, depois de um lençol vincado, depois de visto em festas em que não pertencia e outras em que não cabia em si, este dia era diferente de todas aquelas vezes em que tinha visto imagem por imagem o mesmo filme de sempre em écrãns de múltiplas janelas. Tantas vezes mais especiais cada uma delas com sabores diferente, nem sempre bem temperado nem sempre com o melhor temperamento.

Este dia era diferente. E chegou ainda a tempo. Ao mesmo tempo que a cópia de Timor, a cópia a um quarto de hora dali do cinema, chegou mesmo em cima do tempo. Do tempo com certeza. Ele preferiu ir a casa. Tinha tempo. Tomar um banho. Havia tempo. Sentir-se civilizado humano o possível.

O dia tinha sido passado a correr para apanhar chuva nas traseiras de uma estrada onde tinha ido de táxi. Para estar ali à chuva com duas pessoas na paragem do autocarro à espera do transporte que nunca mais chegava. Tinha pago o suficiente para um almoço acompanhado. Ele só precisava de fazer um telefonema... O tempo apertava. O tempo do seu filme estava à espera de ter um som condigno com quem tinha emprestado a palavra e usado a sua voz para que melhor se ouvisse. Ele estava ali à chuva sem saber onde era a porta daquela cave onde o esperavam. Era o tempo para juntar um som melhor à imagem melhorada mas os três traços estavam apagados. Não que não ligasse a ninguém mas nem tinha bem como porque os telefones públicos nunca funcionam e numa povoação nunca há mais que um telefone e meio, que o do lado da igreja apenas escuta mas não se deixa ouvir. Mas há sempre um café um tasco onde a merenda sabe sempre melhor que a água que nunca é a mesma. E como é que há tantas águas e nunca é sempre a tal?

Passou o dia a correr. Sem que desse um passo de corrida. Aquele tempo agradável que passou sentado enquanto o som se escorria para a sua caixa azul. Ali estava um tempo que distoava do ambiente lá fora. Mas era do mundo lá fora que se falava. Das companhias e dos Duartes e dos bazares e alguns azares. O tempo passou agradavelmente bem. Amenamente nas mãos de quem sabia o que fazia. Da melhor forma que sabia. E o ambiente passou.

Lá fora o mundo ligava-lhe. Lá fora o mundo esperava-o. E ele sem energia nenhuma. Não teve lata para pedir uma boleia que tinha. Mas educadamente pedira para roubar uma flor. Acelarou estrada fora ainda que tranquilo. E lá deu com um táxi. E apanhou-o. E chegou a tempo ao cinema de entregar a sua caixa cheio de azul, sem rótulo nem legenda. Ofegante. Aquele era apenas o seu filme. Ele sabia-o.

Foi para casa. A tempo de tomar um banho não sem que antes agradecesse ao taxista. O taxista agradeceu, e insistiu eu é que agradeço. Talvez com um jantar partilhado à sua família... Ficou ao cimo da sua rua de sempre. Da mesma rua onde não fez questão de entrar. Quis deixar o dia para trás para abraçar outro à frente. Lavou-se e perfumou-se e trocou-se todo. Montou a cabra montanhesa de sempre e desceu vermelho pela rua. Olhou para o lado mais do que para a frente e escutou o sino na rua certa à hora errada. Chegou exactamente no princípio do seu fim ali. A sessão começara.

'nada mais sagrado num filme do que chegar pontualmente ao cinema' qualquer coisa assim que insistia em dizer ao mesmo tempo que projectava ambições de projeccionista. O sonho pode esperar mas o Sol e a Lua e tudo o resto que os liga, na melhor das hipóteses talvez amanhã lá estejam à mesma hora. Não mais a frescura na flor que colhera. Não mais o respeito neste lugar sagrado.

Não mais a esperança dos espectadores que eram os mesmos amigos de sempre que o recebiam. Não mais o mesmo público. Não mais a bebida a 95% não mais o lucro nem a pipoca crocante a outros tantos tantos que ali não se vendia. Não mais o mesmo artista sem jeito para dar festival. Não mais a mesma correria. Não mais o mesmo dia. Só a mesma mãe, o mesmo pai, o mesmo filme, os mesmos chilreares, o dia seguinte. E o carregador no sítio de sempre.

Tudo isto acabou com um realizador solitário... Vou ver se descanso este dia depois de uma noite carregado de pesadelos....

que filme... *

terça-feira, 12 de abril de 2011

a nossa natureza não nos pertence mas há-que estimá-la e tratar da naturalidade que nos é própria mesmo que distante.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sou uma página em branco reutilizado. Queres reciclar-me?

terça-feira, 22 de março de 2011

Those who left me now will just make an un justice
that the time will reveal
all that I really feal.

quinta-feira, 3 de março de 2011

às vezes é preciso virar a cara à luta...

fi-lo porque me preparo para a guerra que me dá sentido. lutas de capoeira não me dão sentimento.

metade do boxe é apanhar porrada. tá na hora de me divertir...!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Realidade

Pode roubar-me um sonho mas não a capacidade de sonhar. Realmente!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Será da coroa?

Às vezes é preciso que nos afastemos para chocarmos com a melhor cara.

Custa-lhes mais do que a mim?

Por muito que isso custe às pessoas não sou pessoa de virar a cara à luta. Deve ser por isso que passo a vida a apanhar chapadas quando ofereço a outra face.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nunca quis passar a vida a enrolar-me com cabos
nem a descortinar o que implicam tantas patentes
nem a encher sacos com praias de areia
nem a projectar à luz rebentos de sola sem saber por quê
ou produzir rios de páginas escritas em pressas....
Lá ao fundo só quero projectar-nos de encontro a uma parede
mesmo que apenas envoltos num fino lençol branco
sobre as estrelas do teu horizonte.
Hoje quero ser pessoa de chamar pelos nomes essa gente! Hoje quero ser eu!
De que me valem todas as balas no peito aberto sem o coração que explode por ti?
Se um dia se resumisse a um momento esta é a hora que eu quero ser contigo.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

esperando sentir a tua

Invento uma nova língua onde te guardo enquanto te aguardo.
Um homem sem amor próprio é como uma propriedade sem ter quem a possua.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quando é que a aurora nos encontra?

antes encontrar um ponto de luz na manhã que nos perdermos em flashs pela noite.

domingo, 30 de janeiro de 2011

tristeza não paga remédios

às vezes apetece-me chorar mas prefiro agarrar numa cebola para ter uma boa desculpa para te sorrir no prato.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mais alto

Vive sem rede quem se atreve a voar.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Uma hora que devia não me chega

Há uma hora precisa, uma hora preciosa em que ela surge e me asfixio no peito que me salta pela garganta, dispersando-me no desejo de fundir a proximidade que nos distancia. Chega então com toda a frieza uma hora precisa um momento em que ela parte no silêncio e eu me despedaço em mil palavras inéditas que ficaram por dizer...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Knock Knock them Down!

A chave do sucesso é entrar e rodar sempre a abrir.

Com depósito

cedo-me de bom grado depois de uma boa grade!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Gomas com Travo Amargo

Tenho uma Voz a arranhar-me a garganta..!

Dias ensonsos

A que sabe o extremo bom gosto?

domingo, 9 de janeiro de 2011

'Poeta canhoto segurando sonhos pela ponta das penas projecta-se no abstracto, estatelando-se no concreto da sua vizinhan...'

Lia-se naquele retalho folha de jornal antigo arrastado pelo vento. Relendo ao contrário fantasias por concretizar, o poeta solto da tirania das suas penas suspensas em horário muito além do laboral, inscreveu fim no destino das suas linhas de vida. Sem bilhete de volta. Mas enfim... tudo o que sentia era um carrossel de emoções suspensos em caros ses. Nesse dia seguiu o vento ansiando uma aragem sua. Tudo o que podia aguardar era um 'beija-me pela mão que me segure'.

Ai pesadelo...

que sonho o sonho com a delicadeza de penas e a força de patos.

O cinema é dos poucos sonhos que se podem projectar no concreto...

No entanto e apesar de ter filmes para concretizar, fantasio envolver outras estrelas de encontro a superfícies bem mais lustrosas. E reconfortantes.