terça-feira, 31 de agosto de 2010
Canto desafinador
Era morena com o fado balançando nas orelhas e uma cruz às costas, sentou-se à minha frente e eu levantei-me, para passar cartão no lugar de outra...
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Por qué las llamas?
Há chamas presas dentro de mim que estão a queimar tudo à volta. Vou libertá-las e arder com elas.
Prova Moral
Tou com problemas morais a toda a prova. E desmoralizado ninguém me toma o gosto. Com tanto mar salgado à volta e eu tão ensonso.
Dúvidas
Sou uma pessoa moldável de Natureza insegura feito de material vivo e ideias mortas. Sou uma dose dupla de choro de criança e sonho de adulto, sou um pedadelo de mãe e um sonho de pai. Talvez o seja pela razão inversa, mas acima de tudo pela paixão dispersa pelo caminho. Por ter confundido as pessoas. Por continuar a fazê-lo. Sou contrário a toda a certeza. Vou morrer sem ter vivido tudo o que queria, por não viver o que desejo. Sou temente da eternidade. E de um dia. Um dia de cada vez. Temo. Temo-os a todos. Todos. Sou destruidor de sonhos e famílias. Por não viver na hora certa desacerto todos os relógios. Sou maldito, de nome sempre trocado. Sonhador de meia dose, em restaurante de luxo. Contas e lixo. Não liberto os desejos mas apenas sofro as consequências dos meus pecados. Não presto. Sou humano. Mas pouco. Seguramente.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
lançamento falhado
Tenho tanta coisa na cabeça que às vezes cabe tudo num papel. Dobrado caminho do caixote.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Inspirações aspiradoras
Há infâncias afinadas outras são simplesmente inspiradoras. No fundo todos sonhamos crianças.
À caça de companhia
Cansa-me perder tempo a descansar pessoas que não querem descansar comigo. E tu partilhas causas comigo?
terça-feira, 24 de agosto de 2010
ííí... rico
Um destes dias acordo prá realidade e deito-me cedo antes de te acordar com um beijo de boas noites.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Transduzindo-me
Gostava de sentir-me escutando afinadamente a tua voz. Mesmo que não tivesse nada à altura para te dizer nesse momento.
sábado, 21 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Running over the flowers
I love the flowers
But I keep running over ever since
Cause I can't see no future with no brightness
You have the feeling
And I get that idea
And I keep running
Till that day when I fall over
And I stop over the floor
And then you step
And you step me over.
All over
With those flowers.
And then down
I wake up
And then I start running
And I keep running
For the flowers I love.
But I keep running over ever since
Cause I can't see no future with no brightness
You have the feeling
And I get that idea
And I keep running
Till that day when I fall over
And I stop over the floor
And then you step
And you step me over.
All over
With those flowers.
And then down
I wake up
And then I start running
And I keep running
For the flowers I love.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Causas Passadas
Dou passos demasiado compridos para o alcance da minha perna. E assim deito-me cansado de pernas encolhidas.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Princípio no fim
Oiço vozes no meu peito que nem sempre falam por mim quando lhes falo. Se fosse tão afinado quanto refinado noutras alturas me tomam, não me encontrava tão finado quando ando perdido. Definitivamente.
domingo, 15 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Mar nas Vistas
Lá longe a meio do rio um velho cargueiro contrariava a força do rio que o empurrava em sentido contrário. Lá longe o rio puxava por ele. De âncora presa ao fundo do leito pantanoso cobria com o seu flanco as velas alvas de embarcação que passeava os sonhos suspirantes por vento naquele dia de reflexos de Sol na água. Unidos naquele instante no desejo de seguir viagem juntos, separados pelas medidas que os distinguiam. Ele pesaroso e rangente, hesitante, consumido pela força de servir gente. Ela leve e flamejante, cativante na forma como guiava o sonho atrás de si. O rio puxava em sentido contrário, lembrando que é na foz que segue o destino. Havia vozes dissonantes pela cidade, e os ecos dos cães silenciavam os gritos dos gatos e as vozes das obras eram as vozes dos homens que suspiravam ao sol por ventos frescos na encosta das vizinhas da frente. Rio acima rio abaixo. A voz do cargueiro não se fazia ouvir. Os sinos tocavam. Ele esperava que o tempo o tocasse mas ele dava voltas ao contrário. Encalhado a meio do rio. Quando o mar imenso não cabe nos olhos do marinheiro a viagem acaba e o sonhos começam. E esse mar é tão vasto e sem retorno. Há que seguir viagem. Lá longe é aqui tão perto.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Sou só um homem só em múltiplos sentidos dispersos
Um animal racional precisa de emoções para existir. E eu não tenho nenhuma razão para não sentir isso.
Quem me queira que acabe comigo
Sou só um homem só. Sem nada mais por acontecer nesta mesma companhia. Agora ou mudo de pelotão ou dou o peito às balas do fuzilamento.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
vida a rèver
a minha vida é um pesadelo e não partilhamos a mesma realidade apesar de sermos feitos da mesma essência.
te mo
Estou na sala da casa do meu maior amigo fechado com o meu maior antagonista. Lá fora o mundo espera um protagonista.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Dar-lhes nas vistas
Os vizinhos conhecem-me demasiado bem por fora para saberem o que vai cá dentro.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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