por vezes asfixia-nos o tempo que passamos solitariamente olhando a janela que cai das nuvens molhando os passos de quem passa com lágrimas azedas porque são de colheitas perdidas no tempo que ficou a passear à deriva fechado em si mesmo
sinto-me num estado perfeitamente vago de ideias vagas que me embrulhem numa onda atrás de outra sensação de vaga que me leve ao fundo de novos conceitos simplesmente de realidade em surrealidade que de tão resolvida se revele irresoluta neste combate pessoal em que acabo novamente por me embrulhar navegando lençol adentro de lençol noite após dia
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