Começar
num passo em frente
rumo ao vazio
o gesto insensível
pela imprevisibilidade do sentido
Depois vem a queda na realidade
e no peso da gravidade
dos actos irreflectidos.
o tempo passa
o ciclo avança
e então?
aponta-se de novo faz-se a mira
acerta-se ao lado e em tanto outro sítio
acerta-se ao lado e em tanto outro sítio
até que damos por nós a olhar
pelo ponto de chegada
a face revelada
um sinal cintilante
ecoa pelo silêncio
de um sonho profundo
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