O que nos faz sofrer é o filme fantasmático, com personagens idealizadas (demasiado angélicas e perfeitas), que pomos a passar obsessivamente na nossa cabeça e que nos está sempre a dizer que a realidade está errada, que o que nos acontece está desajustado e que nós somos os culpados por isso.
Se desligarmos este nosso Fantasma do Ego demasiado idealista e dado à culpabilidade e à auto-comiseração, se repararmos e aceitarmos a realidade tal como ela é, múltipla e sempre repleta de acasos surpreendentes, então decerto a alegria será, de novo, possível.
Além disso, em nosso redor, há sempre casos tão piores do que o nosso, que o conhecimento deles nos leva a reconfigurar os nossos próprios critérios: não, eu não tenho o direito de me sentir infeliz…
Do filme "A Lanterna Mágica de Ingmar Bergman:
«Johann Sebastian havia feito uma longa viagem de trabalho e ficara dois meses fora. Ao retornar, soube que sua mulher Maria Barbara e dois de seus filhos haviam falecido. Dias depois, profundamente triste, Bach limitou-se a escrever no alto de uma partitura a frase: “Deus meu, faz com que eu não perca a alegria que há em mim”.»
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ResponderEliminarO que nos faz sofrer é o filme fantasmático, com personagens idealizadas (demasiado angélicas e perfeitas), que pomos a passar obsessivamente na nossa cabeça e que nos está sempre a dizer que a realidade está errada, que o que nos acontece está desajustado e que nós somos os culpados por isso.
Se desligarmos este nosso Fantasma do Ego demasiado idealista e dado à culpabilidade e à auto-comiseração, se repararmos e aceitarmos a realidade tal como ela é, múltipla e sempre repleta de acasos surpreendentes, então decerto a alegria será, de novo, possível.
Além disso, em nosso redor, há sempre casos tão piores do que o nosso, que o conhecimento deles nos leva a reconfigurar os nossos próprios critérios: não, eu não tenho o direito de me sentir infeliz…
Do filme "A Lanterna Mágica de Ingmar Bergman:
«Johann Sebastian havia feito uma longa viagem de trabalho e ficara dois meses fora. Ao retornar, soube que sua mulher Maria Barbara e dois de seus filhos haviam falecido. Dias depois, profundamente triste, Bach limitou-se a escrever no alto de uma partitura a frase: “Deus meu, faz com que eu não perca a alegria que há em mim”.»
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