na chuva que molha lá fora
no calor que me prende aqui dentro
o fogo das balas perdidas
chuva zincando em telhados de plástico
olhos em luta o olhar que se prende
visão de sonhos sem almofada
lá fora a chuva molha mesmo
descansar e de dar descanso
um dia a noite lá fora nús
dançando sobre passos de corrida e cambalhota.
entre o Panteão e a graça
jogaram um dia crianças à bola.
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